12 de set. de 2007

Cultura colaborativa - Wikilivro

“essa geração não compactua com o individualismo típico dos anos 90. Essa turma das comunidades virtuais, da Wikipedia e dos blogs tende a ser mais solidária, mais participativa e mais ativa que a geração passada. Nutrem a convicção, e a ilusão, de que ao agir dessa maneira podem ajudar a construir um mundo melhor. São entusiastas da abertura, da liberdade e da divisão do conhecimento”


O trecho acima transcrito foi catado no blog do economista e publicitário Ricardo Cianciaruso, num post que comenta aspectos do mercado na era digital. Aliás, os blogs e sites colaborativos, estão desconstruindo as estruturas culturais (e também sociais e econômicas) - há quem diga que já não cabe temermos o Grande Irmão, pois a internet se converte, cada vez mais, no olho de milhões de pequenos irmãos, o que nos torna mais livres!
É instigante pensarmos a dimensão que iniciativas como BarCamp, Blog Day Action e outras ações participativas podem alcançar ao longo deste frenético circuito de pensamentos conectados em rede que é a web. E tudo isso é embrionário, experimental, fluido - já não se tem tanto medo de experimentar.

Essa estrutura horizontal de livre compartilhamento de conhecimento gerou ambientes virtuais como a conhecida Wikipedia e o novo (para mim) wikilivro (wikibooks), que dedica-se "ao desenvolvimento e livre disseminação de livros e textos didáticos de conteúdo aberto", que podem ser editados por qualquer um. A versão em português do site já conta com mais de 5000 módulos de livros de diversas temáticas. Nem é preciso falar do Youtube...

As grandes iniciativas da internet hoje baseiam-se no conceito de Labs (experimentalismo). Não sabemos ao certo o que vai acontecer - é uma nova época de rupturas, de destruição criativa, de desbravamentos de novos mundos virtuais. Navegar é, mais do que nunca, preciso!


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